Não podia deixar de partilhar convosco esta experiência em que nos metemos. Quando soube que a minha Alice vinha a caminho, a minha cabecinha maternal começou instantaneamente a fervilhar de ideias e mais ideias. Toda eu em modo quartinho cor-de-rosa, de tal ordem que hoje – já a minha princesa apagou a sua primeira velinha – até admito que poderei ter sido um bocadito irritante… coisas que a uma grávida se perdoam!

A verdade é que a minha conhecida paixão por artigos vintage quase me tentou a iniciar um pequeno “reliquiário” nos aposentos de sua alteza a minha primogénita, mas claro, a razão prevalece e em pleno trabalho de equipa familiar, se conseguiu conciliar (e restaurar) um berço com mais de cem anos, uma cama-sofá completamente acessível, do Ikea, e o resto, foi um verdadeiro colinho que a minha mamã me deu…

Sabem amigas, nem sempre o “repouso absoluto” é uma sentença de ansiedade e nervos.

Eu, pessoalmente nesta minha experiência, resolvi que o quarto da Alice seria feito exclusivamente pelo trabalho das nossas mãos, com o envolvimento de todos os membros da família. O colinho que levei da parte da minha mãe transformou-se em todos os têxteis do quarto, desde cortinas a detalhes como os lacinhos que as seguram. O papá João e o avô António transformaram as paredes brancas e o berço gasto… alguma tinta para madeira, puxadores novos e afinal não foi necessária uma equipe de profissionais.

 

Se olharem à lupa… no fundo nem tudo está perfeito… mas o reforço da união familiar e do amor, esse sim, saiu reforçado e aperfeiçoado.

A lição é: a casa é para se viver, e vive-la não para a mostrar, mas sim para nos enriquecermos de sentimentos… que cada canto da nossa casa nos traga uma lembrança especial e não apenas a memória do livro de cheques!

 

por equipa UltraFeminina

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