Ir ao supermercado, encher o carrinho e seguir rumo a casa tornou-se uma rotina incutida. Ao ponto até de haver algumas criancinhas de tenra idade certas de que qualquer bom feijão cresce por geração espontânea na prateleira de um qualquer hipermercado. E eu já fui testemunha disso!
Certo é que se tem visto um esforço crescente da parte das autarquias em promover, incentivar e proporcionar um novo sentimento de reaproximação à terra e ao cultivo, através das hortas comunitárias, que são projectos francamente bem organizados [pelo menos assim é onde eu vivo].
Quem não adora aquele aroma bom a terra molhada quando chegam as primeiras chuvas? E quemadora comPois bem, assim eu fiz. Pus mãos à obra e construí a minha própria mini horta biológica, que começou com alguns copos de iogurte e que tem vindo a crescer a olhos vistos, com uma mãozinha dos meus pais que entendem mais da matéria que eu é certo, mas sempre com todo o empenho.
Depois existe neste contacto com a agricultura [mesmo até nesta em ponto pequeno], todo um ambiente que propicia ao convívio e a passar algum tempo de forma diferente com a família. Os miudos querem fazer sempre algo, sentir que algo cresceu com os seus bons cuidados e isso fá-los sentir responsáveis e crescidos. É bom! É realmente muito bom ver como as crianças se sentem depois orgulhosas e felizes ao comerem algo que ajudaram a produzir…
Eu sei que não somos especialistas e também sei que por vezes até nos devemos assemelhar bastante a uma série televisiva dos anos 60 chamada Green Acres [Viver no Campo, como se chamava em Portugal], mas o realmente importante é estar a construir algo junto com os que amamos.
por equipa UltraFeminina
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