{"id":1491,"date":"2022-12-26T21:19:13","date_gmt":"2022-12-26T21:19:13","guid":{"rendered":"https:\/\/ultrafeminina.pt\/?p=1491"},"modified":"2022-12-26T21:59:46","modified_gmt":"2022-12-26T21:59:46","slug":"01-2022-coisas-de-mulheres","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/ultrafeminina.pt\/life-styling\/01-2022-coisas-de-mulheres\/","title":{"rendered":"#01\/2022 – Coisas de mulheres"},"content":{"rendered":"\n

A hist\u00f3ria que vos conto nunca se teria passado caso n\u00e3o fosse t\u00e3o importante para uma mulher encontrar o tom exato e ideal das meias de vidro. N\u00e3o demasiado claras… nem demasiado escuras. A jogar na perfei\u00e7\u00e3o com o nosso tom de pele e a acrescentar aquele ligeiro (mas n\u00e3o excessivo) douradinho do bronzeado que j\u00e1 se foi. <\/p>\n\n\n\n

Pois bem, ela estava assim… com aquela ligeira irrita\u00e7\u00e3o de quem est\u00e1 com um ‘promaior’ em falha. Entre as conversas normais e banais l\u00e1 \u00eda largando um “parece que tenho as pernas de gesso! N\u00e3o parece?!”… depois passavam a\u00ed uns 20 a 30 minutos de an\u00e1lise dos mercados e foco laboral \u00e0 s\u00e9ria e l\u00e1 vinha outra vez “Mas \u00e9 que pare\u00e7o p\u00e1lida… entendes?”<\/p>\n\n\n\n

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Claro que entendo… tal seria… se h\u00e1 coisa que a sereia entende \u00e9 que uma mulher quando n\u00e3o se sente confort\u00e1vel consigo mesma, tem de ser pronta e assertivamente assistida por algu\u00e9m sob pena do dia ir de cat\u00e1strofe em cat\u00e1strofe at\u00e9 \u00e0quela camada de nervos, vulgarmente chamada de ‘neura’. Amiga que \u00e9 amiga, n\u00e3o deixa que isto chegue a este ponto… e se chegar… tem de estar pronta para agarrar a amiga no colo e se preciso for lhe deixar enxugar l\u00e1grimas e ranho (e gritos tamb\u00e9m… se for o caso).<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Entendi tamb\u00e9m que al\u00e9m das meias de vidro, tamb\u00e9m faltava a m\u00e1quina do tabaco, que tinha s\u00f3 vindo metade da mesma na carteira da princesa. Est\u00e1vamos ent\u00e3o com um acumular de dramas em potencial.<\/p>\n\n\n\n

L\u00e1 fomos em miss\u00e3o, claro est\u00e1, por ser uma causa de for\u00e7a maior ir procurar as TAIS meias de vidro.<\/p>\n\n\n\n

Poder\u00edamos ser duas… mas na realidade neste dia eramos tr\u00eas, eu… a minha amiga princesa, e uma pequena crian\u00e7a que n\u00e3o tem ainda 10 anos mas que notoriamente \u00e0 data dos factos apresentava um grau de maturidade, sensatez e discernimento claramente acima do nosso. Uma fada portanto, para tomar conta de n\u00f3s.<\/p>\n\n\n\n

Sabem, caras amigas ultras, as avenidas das cidades est\u00e3o diferentes. As lojas j\u00e1 n\u00e3o s\u00e3o lojas como eram antes. S\u00e3o s\u00f3 estabelecimentos de com\u00e9rcio n\u00e3o especificado e n\u00e3o especializado vulgarmente chamadas ‘loja do chin\u00eas’… mas n\u00e3o h\u00e1 coisa que nos intimide… quais duas borboletas e uma fada a deambular para tentar atravessar a referida avenida fora da passadeira no tr\u00e2nsito das v\u00e9speras de natal. Somos fortes, deixem-me dizer-vos! Somos fortes amigas ultras… nunca substimem a ‘woman in a mission’.<\/p>\n\n\n\n

Foco ao m\u00e1ximo. J\u00e1 l\u00e1 dentro em meio de luzes que piscam ao ponto de potencialmente despultar ataques de epilepsia em indiv\u00edduos saud\u00e1veis, brinquedos de um pl\u00e1stico duvidoso a tocar o “chorando se foi” ,SIM… a magnifica LAMBADA… quem nunca!? Absolutamente todos os brinquedos da loja do chin\u00eas tocam a lambada ;-), depois de passar por uma cortina pl\u00e1stica estilo algo entre a passagem do talho para a c\u00e2mara frigor\u00edfica do mesmo e com uma vontade ferro, l\u00e1 estava uma prateleira cheia delas… de meias de vidro para v\u00e1rios tons em tamanho \u00fanico como manda a tradi\u00e7\u00e3o na loja do chin\u00eas e a\u00ed estava ela… quem? A minha amiga princesa tinha agora os olhinhos a brilhar de esperan\u00e7a e as m\u00e3ozinhas entretidas a abrir as caixas todas de forma compulsiva para testar as meiazinhas no seu pr\u00f3prio punho, t\u00e3o lindaaaaaaa…. e a nossa crian\u00e7a perguntava “M\u00e3e… n\u00e3o se deve abrir as caixas e voltar a p\u00f4-las no s\u00edtio, pois n\u00e3o?”. Eu nem me lembraria de resposta melhor porque a minha amiga princesa agora de olhar feliz e n\u00edveis de nicotina repostos respondeu “Claro que n\u00e3o, fadinha… a tia est\u00e1 a a fazer uma coisa errada, mas \u00e9 porque isto \u00e9 uma emerg\u00eancia”. E eu n\u00e3o acrescentei porque n\u00e3o responderia melhor.<\/p>\n\n\n\n

O resto foi francamente flu\u00eddo. Troc\u00e1mos de meias no provador do chin\u00eas como se fosse uma coisa normal. Compramos gomas e pastilhas no chin\u00eas como se fosse normal. No regresso ao carro atravessamos na passadeira de forma respons\u00e1vel. E eu ainda aproveitei para ir todo o caminho com a cabe\u00e7a literalmente fora do carro para o cabelo acabar de secar com a circula\u00e7\u00e3o do ar pelo caminho at\u00e9 ao almo\u00e7o de natal da empresa e chegarmos l\u00e1 (preferencialmente) com um ar formal e normalizado. A crian\u00e7a no banco de tr\u00e1s com a ventania quase que perdia os pr\u00f3prios pensamentos e aprendemos que a cor de collants ideal se chama ‘Ant\u00edlope<\/em>‘, mas h\u00e1 para todos os nomes e gostos desde ‘mocca<\/em>‘ (com dois ‘c’) a ‘tropical<\/em>‘ ou ‘vison<\/em>‘. <\/p>\n\n\n\n

Foi muito did\u00e1tico!<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Amiga que \u00e9 amiga, n\u00e3o deixa que isto chegue a este ponto… e se chegar… tem de estar pronta para agarrar a amiga no colo e se preciso for lhe deixar enxugar l\u00e1grimas e ranho (e gritos tamb\u00e9m… se for o caso).<\/strong><\/p><\/blockquote><\/figure>\n\n\n\n

Se isto continua… continua pois… mas isso fica para vos contar na pr\u00f3xima semana. <\/p>\n\n\n

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SUGEST\u00c3O MUSICAL:<\/p>\n\n\n\n

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