Dito assim \u00e9 feio… e na pr\u00e1tica ainda mais feio se torna. Por\u00e9m… \u00e9 esta a realidade que a esmagadora maioria do planeta terra embora “por palavras” condene tudo isto… n\u00e3o \u00e9 de todo uma realidade que se viva ainda em pleno, um mundo igual entre homens e mulheres. De conviv\u00eancia respeitosa e verdadeiramente reconhecedora de que homens e mulheres s\u00e3o ambos donos de si mesmos e capazes dos mesmos feitos, donos das mesmas capacidades intelectuais. Feitos para cooperar entre si, e n\u00e3o para que uns dominem sobre os outros.<\/p>\n\n\n\n
A realidade triste \u00e9 que n\u00e3o \u00e9 nada raro as fam\u00edlias atribu\u00edrem papeis e predicados aos seus filhos meninos e meninas. Considerarem as suas meninas seres indefesos e sem capacidade de enfrentar o mundo sozinhas e os seus meninos audazes exploradores, que nasceram para viver mil e uma aventuras. Depois mascaramos a nossa mesquinhez com “mas eu acredito na igualdade… a minha filha tirou um curso e \u00e9 m\u00e9dica ou enfermeira ou…..”<\/p>\n\n\n\n
A maior parte dos homens acha isto um pensamento natural ou isto \u00e9 tudo um exagero… mas \u00e9 f\u00e1cil pensar assim quando se nasce no lado favorecido da quest\u00e3o. \u00c9 f\u00e1cil achar que isto que falo \u00e9 um exagero, quando no fundo se pertence ao lado que ganha mais pelo mesmo trabalho, ao lado que por raz\u00e3o nenhuma nasce mais livre, ao lado que tem mais autoridade… etc. <\/p>\n\n\n\n
Todo o homem honesto e de boa f\u00e9 deveria de uma vez por todas admitir que s\u00f3 por ter nascido homem provavelmente teve mais liberdade, mais facilitismo dom\u00e9stico e mais amparo log\u00edstico ao longo do seu crescimento e at\u00e9 mesmo na vida adulta… <\/mark><\/strong>e a\u00ed entraremos no campo do matriarcalismo que ser\u00e1 tema de um outro artigo!<\/p>\n\n\n\n A esmagadora maioria dos homens, jura que reconhece que homens e mulheres s\u00e3o igualmente fortes, capazes e inteligentes… mas se observarmos ao perto as sociedades e os indiv\u00edduos, o que vemos \u00e9 que nas pr\u00f3prias fam\u00edlias a educa\u00e7\u00e3o ainda \u00e9 diferente para uns e para os outros. Mesmo em pa\u00edses ditos evolu\u00eddos. <\/p>\n\n\n\n A pensar nestas coisas. Raciocinar sobre a sociedade e o papel igualit\u00e1rio entre todos os seres<\/mark> humanos<\/strong>. Gostava muito de ver o dia em que os pais fossem como o meu pai foi. O meu pai s\u00f3 teve filhas. O meu pai jogou futebol comigo depois da escola, ensinou-me a consertar as coisas b\u00e1sicas em casa, conferiu-me a liberdade de vestir o que eu quisesse vestir e de ser quem e como eu era e seria. Orgulhou-se de mim quando estive pr\u00f3xima dos ideais que a sociedade atribui como sendo os de “uma boa menina” e esteve ao meu lado e orgulhoso de mim quando rasguei o v\u00e9u do templo e fiz o completo oposto.<\/p>\n\n\n\n Por\u00e9m… sugiro no titulo deste artigo que existe algo de falacioso no pr\u00f3prio termo “patriarcalismo” e na sua implementa\u00e7\u00e3o e \u00e9 precisamente dando continuidade a este pensamento que iremos continuar este artigo, pensando as sociedades e a igualdade dos seres humanos.<\/p>\n\n\n\n At\u00e9 j\u00e1! N\u00e3o percam…<\/strong><\/mark><\/p>\n\n\n Ol\u00e1 Ultras… poderia come\u00e7ar esta s\u00e9rie de artigos de qualquer outra forma, mas decido come\u00e7ar desta forma, e vou colocar entre aspas, pois n\u00e3o s\u00e3o somente palavras minhas, mas s\u00e3o tamb\u00e9m parte integrante de muitos e tantos artigos que li sobre este tema. “A ra\u00edz do patriarcalismo \u00e9 o sentimento de propriedade, o dom\u00ednio e […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":1552,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[36,57],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/ultrafeminina.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1547"}],"collection":[{"href":"https:\/\/ultrafeminina.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/ultrafeminina.pt\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/ultrafeminina.pt\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/ultrafeminina.pt\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1547"}],"version-history":[{"count":7,"href":"https:\/\/ultrafeminina.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1547\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":1630,"href":"https:\/\/ultrafeminina.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1547\/revisions\/1630"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/ultrafeminina.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media\/1552"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/ultrafeminina.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1547"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/ultrafeminina.pt\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1547"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/ultrafeminina.pt\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1547"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}![\"\"](\"https:\/\/ultrafeminina.pt\/wp-content\/uploads\/2023\/01\/images-2.jpg\")
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