Pensar a moda, para deixar de pensar nela!

Olá Ultras. Sempre houve e provavelmente sempre haverá tendências. Aquela peça que é um “hit” ou um “must have” da estação. Mas hoje convido-vos a fazer o raciocínio inverso. A pensar do avesso daquilo que estamos habituados.

A pergunta é: estamos aqui para nos servir da moda ou para que ela se sirva de nós?

Será mesmo que nunca ouviram frases e comentários infelizes do tipo “aquelas calças já nem se usam!” ou “fulana não tem corpo para usar aquilo!” ou “na idade dela não se usa isto!”… e vale para o masculino também.

Vamos entrar num ambiente em que cada um pensa (e usa) o que quer. E isso, claro, não nos impede de termos a nossa opinião própria… mas é isso mesmo é a NOSSA OPINIÃO e se a pessoa em questão não a requisitou, devemos ficar calados e guardá-la para nós mesmos.

Entrar pela vida, liberdade e personalidade das outras pessoas adentro com a espada da “nossa opinião” não é um ato de liberdade de expressão mas sim um ato de invasão da vida e espaço dos outros.

Posto isto… voltamos às tendências da moda. Às “peças” que se usam e ao que a moda… essa coisa fascinante e divertida pode fazer por nós.

A roupa faz parte de nós! Todos temos de nos vestir e cedo começamos a explorar estilos e peças com as quais nos identificamos. Esses gostos e estilos podem mudar ao longo da nossa vida. e está tudo bem… assim como está bem se não mudarmos. As peças e looks que nos fascinavam ver nas mulheres crescidas quando éramos crianças, podemos agora usá-los, reeinventa-los e ser nós mesmas fontes de inspiração. Porque não? Aliás… um PORQUE SIM… MUITO GRANDE.

A moda é o que veste ou disfarça tantas vezes os nossos estados de espírito. A moda é dinâmica… divertida, fascinante. Vou mais longe… muito mais longe e atrevo-te a dizer que a moda veste muito mais a alma do que o corpo. Acessoriza muito muito mais o espírito do que o físico e nos afirma muito mais que as nossas próprias palavras tantas e tantas vezes.

Todos os ambientes são uma nova inspiração para criar novos looks, conjugações e de certa forma, quer seja a criar um visual de trabalho, de festa, de praia, de fim de semana, de saír ou seja lá os mil e um ambientes em que estamos e vamos estando ao longo do nosso dia a dia. A moda é suposto ser divertida e ao mesmo tempo aprazível, condizente com a nossa personalidade e com a ocasião. Por isso disfrutem desta coisa fantástica com leveza e boa disposição!

Por isso, queridas Ultras, vamos assumir a nossa identidade própria de mulheres maduras e destemidas. Assumir que somos o que somos! Mulheres. Tal como todas as outras mulheres no mundo. Assumir que este é o corpo que temos e com o qual temos de conviver desde o nosso 1º dia… e sobretudo, celebrar cada fase da nossa vida e deste mesmo corpo mágico que é o das mulheres.

Corpo que gera e carrega vida, que é o motor da continuação da raça humana. Peitos que alimentam e fazem essas mesma vida prosperar e desenvolver-se. Mãos e braços e pernas que tantas vezes e em tantos casos desenvencilham a si mesma e a todos ao seu redor. costas que muitas vezes suportam o seu próprio sustento, cuidado e proteção e o dos seus filhos e próximos.

Façam o favor de se celebrarem e orgulharem de vocês mesmas e do vosso corpo! Todos os dias das vossas vidas.

Autónomas sobre si mesmas, o seu corpo e a sua forma de ver “a moda”. São raínhas dos tempos modernos e de outros tempos também , brilham em plataformas tecnológicas como o instagram e sobresaem sem medos, falsos moralismos nem medo de “aparências” ou “opiniões alheias”.

Hoje chamamos ao exemplo 3 mulheres que são e serão intemporais e exemplares no assumir da sua condição de mullher, na paixão pela moda e no orgulho das suas curvas de mulher.

São elas:

– Linda Rodin, uma empreendedora, modelo e stylist com 75 anos que dá cartas com o assumir da sua sensualidade, do seu brilho e dos seus talentos. Sempre com o apoio e suporte do seu super-marido, cavalheiro de pouco aparecer e poucas fotos fazer mas que tem sido o companheiro desta fantástica mulher.

– Beyoncé, pelo seu poder de espírito e presença. Pelo seu orgulho em ser mulher sem vergonhas e preconceitos ao longo das várias fases da sua vida. Assume a sua sensualidade sem tabus, e sobretudo e muitíssimo importante tem mostrado a todas nós que não importa o tamanho que se veste para se ter orgulho no próprio corpo. Já vimos uma Beyoncé esguia e magra e gira de morrer… uma Beyoncé grávida e como é claro, mais cheia… e já assistimos a esta mesma mulher de M grande a assumir o seu plus size ao lado do seu cavalheiro que a tem acompanhado de forma transversal e incondicional ao longo de todas estas mudanças. De aplaudir.

– Marylin Monroe… pois claro… se há mulher que viveu as suas curvas, foi esta. e que no seu tempo nos deixou a porta entreaberta pelo seu próprio sofrimento, para que nós, hoje em dia… mulheres do agora sejamos vistas e apreciadas num todo que é corpo, mente, talento e tudo o mais que houver em nós. Se houve mulher que assumiu as suas curvas e falou sobre elas abertamente e sobre as dores que lhe sobrecarregavam a alma por ter de escolher “tapar” para ser levada a sério ou continuar a viver com o rosto lindo que possuía, os olhos hipnotizastes que tinha, os lábios carnudos e as curvas delineadas quase a pincel. Ela escolheu ser ela mesma! Quem a quisesse conhecer e apreciar de verdade, assim seria… quem a quisesse julgar… assim seria… mas que ela não abriu mão de ser mulher e assumir a sua feminilidade e sensualidade… Isso não fez, não abriu mão de conceitos básicos da humanidade. E por isso aplaudimos.

Estas 3 mulheres são tão diferentes e distintas. Tão bonitas e tão femininas, com uma visão da moda tão diferente entre elas. Mas afinal… a moda assenta-lhes tão bem. Tão bem… como a qualquer uma de nós Ultras! ;-)

Ora vejam na nossa galeria de imagens!

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Às terças por Mrs. Simple